A Dow utiliza o EDC como agente de sulfonação de pérolas de copolímero de estireno-divinilbenzeno na produção de resinas. O EDC não participa na reação, mas apenas facilita a reação química, podendo ser recuperado para ser reciclado e reutilizado no processo. A unidade de Fombio está a trabalhar, há vários anos, para maximizar a recuperação do EDC e minimizar o impacto do EDC na segurança pessoal e no ambiente, tomando medidas de melhoria em todo o ciclo de produção, desde o armazenamento até à geração e manuseamento de resíduos. O resultado foi tecnicamente alcançado através de:
- implementação da condensação criogénica EDC associada à monitorização contínua das emissões;
- fechando o ciclo tanto quanto tecnicamente viável, eliminando a presença de EDC nas águas residuais e nos fluxos de resíduos;
- através da aplicação de uma disciplina de condições rigorosamente controlada nas actividades de manutenção e
- confirmar a eficácia de todas estas boas práticas através de um protocolo estruturado de controlo anual da higiene industrial.
O EDC está listado no Anexo XIV do REACH devido às suas propriedades cancerígenas; foi apresentado um relatório de segurança química à ECHA para autorização, documentando a avaliação da exposição em resultado das condições de manuseamento da substância pela SCC. A empresa recebeu da ECHA um período de autorização de 12 anos.
Mais soluções do Grupo Dow Itália
O Grupo Dow em Itália fabrica uma vasta gama de produtos químicos. Algumas produções requerem a utilização de substâncias carcinogénicas. A atenção elevada e constante da empresa em relação à saúde dos seus trabalhadores e ao ambiente tem sido o fator que desencadeia a melhoria dos processos e procedimentos operacionais em que estas substâncias estão envolvidas.
Os três casos seguintes são exemplos de boas práticas para melhorar os processos (primeiro caso) ou o manuseamento de matérias-primas cancerígenas (segundo e terceiro casos), a fim de reduzir a exposição potencial dos trabalhadores:
- CASO 1: Utilização de 1,2 dicloroetano (EDC) em condições estritamente controladas (caso atual)
- CASO 2: Utilização de uma solução aquosa em vez de uma substância pura sólida
- CASO 3: Acopladores de desconexão a seco utilizados para a descarga de materiais perigosos de granéis rodoviários e minibulks / contentores IBC
Results
A plena implementação destas boas práticas teve um impacto importante nos locais onde foram aplicadas. Todas elas, apesar de os problemas serem diferentes e as soluções, obviamente, diferentes, tiveram um resultado comum: a redução efectiva da exposição dos trabalhadores a substâncias cancerígenas. O primeiro caso é um exemplo de uma boa prática complexa que também melhora o processo de produção e a utilização de matérias-primas. A segunda boa prática permitiu eliminar o manuseamento de uma substância cancerígena sólida e insere o trabalho num ciclo fechado. O terceiro caso é uma boa prática interessante para reduzir a exposição e que pode ser facilmente adoptada no manuseamento de materiais perigosos em geral.